sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Queda de cabelo na mulher.

A queda de cabelo é muito frequente na mulher, sendo a causa de sérios problemas emocionais. Esse é um dos principais motivos para a busca de diagnóstico e tratamento  precoce.
A queda de alguns fios ao lavar ou pentear é normal perdemos cerca de 100 fios por dia. è preciso, sim, prestar atenção quando houver aumento significativo da quantidade de fios que caem. Existem vários fatores envolvidos na queda de cabelo. Alguns são apenas temporários e sazonais, não requerendo muito as preocupações, outro são relacionados a alterações orgânicas e ou fisiológicas. A queda também pode ser decorrente de causa genéticas. Se o paciente tem familiares (pais, tios, avós etc)), com calvície, é provável que também sofra ou venha a sofrer desde problema. O ideal é procurar um dermatologista para que o mesmo avalie  identifique e trate adequadamente. A alimentação é muito importante, se for inadequada, pobre me proteína, vitaminas e minerais.Tudo o que significa estresse orgânico, ou seja, alteração no funcionamento normal do organismo, como por exemplo, estresse emocional, pode desencadear sofrimento do folículo piloso e acelerar passagem da fase de crescimento capilar anágena (fase de crescimento estável, que chamamos de eflúvio telógeno eliminando de cabelos em clava que se segue à precipitação pematura dos folículos anágenos em telógenos. É considerada normal a perda de até 100 fios por dia, acima disso, recomenda-se investigação.Em geral, não ocorre descamação, dor ou coceira, e o cabelo cai difusamente, diminuindo o volume total. Xampus, géis, tinturas, permanentes e outros fatores locais não costumam provocar queda acentuada. O ideal é identificar a causa e tratá-la o mais rápido possível. Evitar o uso de produtos  caseiros, automedicação e tratamento alternativos é o melhor caminho para não piorar ainda mais a situação.
Sempre é preciso identificar e tratar a causa, daí a importância da avaliação de um dermatologista, para que os fatores desencadeantes sejam adequadamente analisados e conduzidos. O tratamento é direcionado para o motivo da queda e engloba: medicamentos de uso oral e tópicos, laser, fotobioestimulação, suplementação e orientação alimentar e transplante capilar.
A mulher, ao contrário do que diz a crença popular, também desenvolve a calvície nos mais variados graus. A calvície feminina, assim como a masculina, caracteriza-se por perda de cabelos com influência genética e hormonal, sendo, por isso, chamada de alopecia androgenética.
Ela determina um processo de longa duração, que provoca miniaturização dos fios de cabelo. O cabelo normal, em média a cada quatro anos, entra em processo de repouso ( face telógenas) e queda, retornando com a mesma espessura para durar mais quatro anos. O fios, nos indivíduos predispostos à calvície, volta cada vez mais fraco e fino, transformando-se progressivamente em uma penugem. Essa transformação lenta e gradual vai provocando a rarefação capilar.
A prevalência de calvície nas mulheres varia de 8 a 25%, conforme os trabalhos publicados. Alguns autores já demonstraram prevalência de 87% de calvície em mulheres na pré-menopausa. Esses casos, em feral, eram iniciais, sendo disfarçados pelo tipo de penteado. Nos casos iniciais, as mulheres nõ percebem e não se queixa,m, pois há rarefação muito discreta.
Sabe-se que existe predisposição hereditária para a calvície desenvolver-se. No entanto, o tipo de herença não está bem esclarecido. Acredita_se que haja herança poligênica ( vários genes envolvidos ) com expressão variável.
Além da hereditariedade,os hormônios masculinos também são responsáveis pelo desenvolvimento da calvície após o pré menopausa e descontinuação da pílula anticoncepcional.
Os andrógenos ( hormônios masculinos ) têm receptores específicos no folículo capilar que, após serem preenchidos,, iniciam a reação intracelular, envolvendo o DNA e desencadeando mecanismos provocativos da calvície. As mulheres também podem desenvolver a calvície de hormônios masculinos normais.
A calvície feminina tem localização diferente daquela do homem. Ela ocorre frequentemente em toda a região superior do couro cabeludo, mantendo a linha frontal intacta. A mulher tem menos entradas que o homem. A perda também pode ter uma característica mais difusa com o comprometimento e afinamento mais graves dos cabelos.
A queda de cabelo na mulher pode ser desencadeada ou piorada por outros fatores como: anemia, ferro sérico baixo, alterações dos hormônios tiroidianos, uso de drogas, emagrecimento etc.
É muito importante que o problema seja diagnosticado precocemente. O médico é o único profissional capaz de reconhecer o tipo de queda e tratar adequadamente. Existem remédios específicos para a calvície, e vitaminas genéticas não resolvem o problema.





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